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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tecnologia em comunidades indígenas: o poder das informações na preservação de identidades

Por: Maike Torres de Sá

Monica Rafaella Silva Araujo
Alunos do 1º Período de Ciências Sociais da UFRPE



A tecnologia em si traz desenvolvimento em termos gerais, além de proporcionar comodidade para os seus utilizadores. Dentro dessa lógica pode-se acreditar que apenas benefícios serão trazidos com a importação da tecnologia para dentro de certos grupos sociais, assim como, comunidades indígenas. Mas esse princípio afirmativo não raras vezes é bem distinto do proposto.

Dentro de toda uma esfera onde as trocas de informações culturais se dão de forma tão intensa e ao mesmo tempo rápida, a idéia de negação de uma identidade pode surgir justamente nesse encontro entre novas formas de organizações que lhe é apresentado e a sua velha organização a qual se está habituada. Portanto, deve-se buscar cautela com o elemento pretendido a ser mostrado, pois uma vez lançado, este pode trazer conseqüências irreversíveis para o núcleo de uma comunidade.

Os padrões cultivados por uma determinada camada social, se apresentado como forma superior aos valores de uma determinada comunidade, pode desencadear um conflito ideológico no ethos da comunidade, fazendo-a reprodutora de idéias alheias a sua essência. Na tangente da disseminação de informações tendo a tecnologia como o seu meio de transmissão de idéias, é de interesse sociocultural se abordar um discussão relacionada aos propósitos das várias formas tecnológicas, tal interesse deve buscar em seu contexto enquadrar as comunidade indígenas não apenas como reprodutoras de idéias, mas sim, como mecanismos de defesa de uma comunidade a fim de lhe resguardar toda a sua identidade e forma de organização social

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A influência da pirataria no mundo dos games

Discutir a influência da produção de mercadorias piratas ou genéricas, como alguns gostam de chamar esses produtos no mercado dos games, é uma tarefa desafiadora, pois se trata de um grande mercado informal que a cada dia cresce aqui no Brasil, sob o olhar do poder público, que parece deixar de lado para ver como vai ficar. Pelo que se percebe num primeiro momento, é um mercado que se caracteriza por um alto grau de ilicitude, desde a sua confecção até no momento final da venda, quando um cliente entra em alguma loja para comprar esse produto “genérico”. No caso do Brasil, muitos são vendidos em lojas de grandes centros comerciais, como é o caso dos shoppings centers, que são frequentados também pela elite econômica. Nesses casos, entendemos que há, então, uma relação do dito licito com o ilícito, pois o “mercado formal” começa a fazer parte também de uma grande rede de informalidade e ilegalidade.

É preciso reiterar, por fim, que a comercialização do produto pirata no mercado de vídeo games no Brasil, tem também uma rede com alto grau de corrupção do estado, entrelaçando comerciantes e empresários, visando, lógico, de uma parte, a sonegação de impostos e o lucro fácil, de outra, a propina, a chamada “comissão”. Também temos que considerar que o consumo desses produtos cresceu bastante nos centros das grandes capitais brasileiras e que se firmou como uma prática quase cultural de todos os cidadãos. Todavia, esse chamado comércio ilegal nos levaria à conclusão simples de que o que é ilícito e informal é ilegal. Acontece que na China, isso não seria verdade, pois uma grande parte das ditas falsificações são realizadas por caminhos legais, aprovadas pelo governo local. Mas isso é lá na China...

. Lima, Afonso Carlos Pereira.

aluno do 1º período de Ciências Sociais
.cuiracomfe@hotmail.com

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Poder Judiciário e o CNJ : Moralização ou jogo de Poder?

Alveny Neri


Aluna do 1º período de Ciências Sociais.

O Poder Judiciário e os  seus representantes,  Juízes vitalícios,  dotados de garantias constitucionais, que os tornam quase “Deuses”, nunca se viram tão vigiados e cobrados pela sociedade civil e pelo controle constitucional atribuído ao CNJ.

Sem dúvida,  assistimos a mudanças de impacto no Poder Judiciário.  A Justiça morosa começa a dar os seus primeiros passos,  no que tange à resolução de conflitos, ainda que lentos,  mas promissor. Os magistrados desinfetam suas togas da vaidade, e começam a desempenhar o seu papel,  “equilibrar a balança da desigualdade”,  retirando assim,  a venda da Justiça.
A credibilidade do Poder Judiciário frente à opinião pública é secular.  Com a criação do CNJ  tem-se  destacado o empenho deste órgão em tornar a atuação do Poder Judiciário visível (transparente) e acessível ao cidadão brasileiro. Visível no que concerne à transparência em sua atuação  e acessível no que diz respeito tornar viável o acesso aos cidadãos à Justiça que para eles, é quase inatingível.
No Brasil o Poder Judiciário tem sido alvo de denúncias de corrupção, escândalos sexuais e até mesmo de omissão do Estado, quando não julga a contento determinadas lides. O que denota descaso e desvio de conduta de pessoas que são investidas em cargo público com  “reputação ilibada”, e sem  qualquer condição moral de proceder a qualquer julgamento. 
Apesar da fragilidade humana,  determinadas funções estatais exigem de seus condutores,  equilíbrio, para “não caírem em tentação”.
A Constituição brasileira de 1988 a partir da Emenda Constitucional EC 45 em seu artigo 103-B § 4º da CF/88 ,  cria o CNJ,  Conselho Nacional de Justiça para controlar a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, bem como o cumprimento ndos deveres funcionais dos Juízes.
Não obstante às competências do Poder Judiciário e do CNJ e das boas intenções do CNJ, em moralizar o Poder Judiciário e dar-lhe credibilidade perante à opinião pública, nos bastidores desses dois órgãos,  travam-se verdadeiras guerras de vaidade e de poder. Discutem-se  competências, soberania, (in) constitucionalidade e o objetivo maior que é dar Justiça a todos,  ficam a mercê de ideologias e dogmas sem a menor serventia aos olhos dos cidadãos brasileiros.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Aula de campo 19 e 20 de novembro de 2011

No período de dois dias, sábado e domingo, estudantes do curso de ciências sociais e zootecnia visitam uma comunidade rural situada na divisa entre os Municípios de Glória do Goitá e de Feira Nova.
No primeiro dia eles conheceram a geografia, as características do Bioma, considerado uma área de transição entre a Zona da Mata e do Agreste, conhecido também como Mata Seca.
Além de visitar as famílias o grupo andou pela Mata Ciliar do Rio Goitá e avaliou a possibilidade de voltar ao local para discutir com as pessoas, propostas de manejo sustentável.
Os interessados em participar deste novo momento devem procurar o grupo da primeira expedição para amadurecer as idéias no coletivo.

citações e modelo de projeto de pesquisa

Encontrei este texto, que é uma compilação de vários arquivos.
Inclui segundo o organizador, um original da Biblioteca da USP, além do texto ”Como fazer referências” de Maria Bernardete Martins Alves e Susana M. de Arruda e outro, o  “Guia para normatização de referências” da UFES.


http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm#5.16.4


bom proveito!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Energia Nuclear: uma faca de dois gumes

Antônio Henrique S. Carvalho
Tamires Rodrigues
antoniohsc@hotmail.com
tamires.rd@hotmail.com
Aluno do 1° período de Ciências Sociais

O uso da energia nuclear vem crescendo a cada dia. Países da Europa como a França, Suécia, Alemanha e Espanha e países em rápido crescimento econômico como China, Rússia e Índia estão optando por usar esse tipo alternativo de energia contraditório, que possui suas vantagens e desvantagens.
A participação da energia nuclear saltou de 0,1% para 17% em 30 anos, fazendo-a aproximar-se da porcentagem produzida pelas hidrelétricas. A energia nuclear é muito debatida em todo o mundo, pois é algo que fazem com que pessoas tenham muitos lados para defender. A principal vantagem da energia nuclear obtida por fissão é a não utilização de combustíveis fósseis, não lançando na atmosfera gases tóxicos, e não sendo responsável pelo aumento do efeito estufa. Porém é a energia mais cara quando comparada às demais fontes e ainda pode ser tornar muito perigosa, pois já causou acidentes graves com milhares de mortes e enfermidades, além da perda de grandes áreas.
A utilização desse tipo de tecnologia continua apresentando graves riscos para toda a humanidade. Reatores nucleares e instalações complementares geram grandes quantidades de lixo nuclear que precisam ficar sob vigilância por milhares de anos. Não se conhecem técnicas seguras de armazenamento do lixo nuclear gerado. A energia nuclear também é utilizada para a fabricação de bombas nucleares. Vários países do mundo possuem esta tecnologia, sendo que Estados Unidos e a Rússia possuem os maiores arsenais nucleares do mundo. O poder de devastação destas bombas é enorme. Além de provocar a morte de grandes quantidades de pessoas e causar grande destruição material, provocam diversos tipos de doenças nos sobreviventes, entre elas o câncer. No final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os Estados Unidos lançaram bombas deste tipo nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, causando grande destruição e milhares de mortes.
A energia nuclear pode ser usada para o bem da humanidade (produzindo energia, etc.), porém pode causar várias guerras e catástrofes. Seu uso precisa ser estudado e aperfeiçoado para que um dia todos possam gozar tranquilamente desse tipo de energia.

domingo, 9 de outubro de 2011

CRIME E DESVIO, E A SITUAÇÃO DA CRIMINALIDADE NA SOCIEDADE BRASILEIRA.

Edvaldo Pereira de Oliveira Filho
Thalytiana S.S do Nascimento
Alunos do 1º Período de Ciências Sociais
edvaldo.p.o@bol.com.br

Como é sabido a vida social de ser humano, é governada por regras e normas. As atividades habituais seriam caóticas se não houvesse regras que definissem alguns tipos de comportamentos, supostamente considerados como adequados, em contextos particulares e outros como inadequados.
Diante deste contexto, temos a Sociologia do Desvio, a qual procura explicar o conceito de crime e o conceito de desvio.
Dentro desse patamar, surgem diversas explicações a respeito do crime e do desvio, que vêm a ser explicações biológicas, psicológicas, teorias sociológicas sobre crime e desvio, como também explicações culturais e antropológicas.
Impende ressaltar que algumas das questões que o trabalho se propõe a abordar, enfoca também as estratégias de redução do crime na sociedade de risco, abordar as vítimas do crime e quais as causas dos crimes cometidos contra mulheres, homossexuais, como também o crime dentro dos órgãos governamentais e nas entidades familiares.
O trabalho propõe-se a abordar ainda o contexto da criminalidade no cenário brasileiro, como também a questão do tráfico de drogas, do crime organizado e do cibercrime.
Por fim, serão abordadas ainda as chamadas medidas de ressocialização, a provável eficácia das retrocitadas medidas além da questão da ressocialização no Sistema Penitenciário Brasileiro, atrelada ao Direito e aos órgãos governamentais, para desse modo tentar apresentar possíveis soluções a fim de termos uma sociedade mais harmônica.